segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"Sessão 4 - Meeting Good Ol' Friends"


18:59 – (Sid) “Ena pá, que fixe, já saímos da Dungeon, cheios de tesouros, e agora vamos até à cidade recuperar HP e vender loot.”
19:00 – (Sid) “FUUUUCK!!! DRAGÃO! DRAGÃO! DRAGÃO! O gajo agarrou o Lithlandis e... e... O GAJO LARGOU O LITHLANDIS EM QUEDA LIVRE!!!”

Creio que não me lembro de alguma vez ter acabo uma sessão de uma forma tão “OHMYFUCKINGGOD” para o grupo... Sim, ser DM tem estes pequenos prazeres sádicos de quando em vez. >:]
Creio que esta sessão teve reacções díspares. O Sid não gostou – excepção feita ao desfecho da sessão com a inesperada visita do sexiest dragon in Faerûn. Eu, gostei bastante da sessão. De facto o dungeoncrawl não é algo que me anime muito, mas creio que desta feita até correu bem. A ala direita era a zona antiga da masmorra, e a que tinha uma componente mais “standard” de “dungeon”. Não ter spellcasters numa dungeon é tramado... Ter um rogue, mas este estar inconsciente... também é tramado.

Para começar era preciso dar uma justificação plausível para afastar o Mordekai, e então lembrei-me do “efeito secundário” de ter inalado o belker. E assim o gnomo foi até ao exterior apanhar ar.
A parte dos fantasmas foi divina, na minha opinião. Deixou os jogadores borrados de medo, foi uma corrida de “vou fugir daqui” / “espera, estou a ser dominado pelo fantasma, vou voltar para trás”. E foi um click muito louco lembrar-se de usar telequinésia nas braceletes do Sid e arrastá-lo de volta aos sarcófagos. Acho que no geral resultou num encounter muito giro.

» Pelo Melhor:
Os momentos que fazem “click”. Quando subitamente, a meio de um diálogo qualquer, o Lithlandis dá um salto e consegue finalmente juntar as peças do puzzle e descobrir quem é “Lady Qamara”, e de que forma ela pode ser associada às iniciais “Q.M.”, é sempre recompensador para o DM aquele momento de “surprise effect”.
Gostei bastante de usar os fantasmas. Têm habilidades muito giras, e acho que misturados com outros monstros devem dar uns encounters brutais.

» Pelo Pior:
A falta de magia, seja arcana, seja divina, é sempre um momento algo constrangedor, para mais quando o grupo se encontra numa masmorra. Isto obriga o DM por um lado a ter que arranjar formas “menos convencionais” de dizer aos jogadores o que são os símbolos, runas, objectos, etc que estão a ver, e por outro lado a não o fazer de forma “olha, de um momento para o outro começaste a perceber o que são efeitos arcana”.

» O Momento da Sessão:
Lithlandis sente um estranho calafrio. Algo o incomoda, uma espécie de prenúncio... Subitamente, contra o Sol, vê tenuemente uma silhueta familiar. O elfo é arrancado da sela do cavalo pelas garras de um gigantesco dragão que sobe em direcção às nuvens, e o larga em queda livre, em direcção à morte certa.
Continua na próxima sessão...

» Lições & Considerações:
Dungeoncrawl ocupa demasiado tempo. Foram duas sessões e meia – longas e sem interrupções – enfiados numa mini-dungeon. Foram apenas oito encounters no total, mais dois ou três elementos soltos, e isto nem pode ser considerada uma dungeon per se, pois em termos “conceptuais” pouco diferia de uma fortaleza.
Não obstante, creio que se conseguiu um resultado positivo, pois houve muita informação importante que se alcançou, os combates (pelo menos desta sessão) não foram monótonos nem repetitivos e tudo o que surgiu tinha uma razão para estar ali.
Foi introduzida uma nova alteração às regras: os “silver ravens” agora desaparecem no momento em que são invocados, aparecendo somente junto dos destinatários quando lá chegam, e não funcionam debaixo de terra.

» Nota da Sessão: 16/17. Talvez quem lá esteve ache um bocado excesso de pontuação, mas creio que, para os objectivos que eu tinha traçado para a sessão, está adequada. Foi uma sessão sem momentos mortos, com combates interessantes, situações envolventes, e com os jogadores sempre “na corda bamba” – algo que é difícil conseguir na maioria dos casos. O facto de um dos fantasmas ter conseguido colocar o Jack com menos carisma do que o Lithlandis também contribuiu para a pontuação global. :)

Daqui por algumas semanas ficamos a saber se o Lithlandis para além do template werewolf passa a ter também o template undead... >:]

1 comentário:

Alex disse...

Hah! Nem com a penalidade de carisma o Lithlandis tem mais que eu! Eu fiquei com 10 de charisma e creio que ele tem menos do que isso :P

A sessão foi gira, a falta de spellcasters era a nossa fraqueza principal, os will saves parecem ser a nossa fraqueza secundária. Acho que vai ser uma questão de nos prevenirmos com aqueles trocos que ganhámos na sessão e para a próxima já vamos mais preparados.

O único ponto negativo que posso apontar é que aquele encounter de ghosts ultrapassou um pouco a capacidade da party. Se por acaso tivesses usado o ghost como deve ser (ou seja, controla as pessoas que possui) tínhamos morrido todos com uma grande pinta. Mas também fizeste alguma batota para conseguires dar continuidade ao evento, por isso acho que foi ela por ela :P.

Overall, gostei da sessão. Mas já percebi que vou ter que por uma nova propriedade na pena: imunidade a carisma drains...