quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Sessão 12 - Vão-se Lich'ar!"


Vão-se Lich’ar!

Isto é o que eu tenho a dizer aos meus jogadores, depois de compararem as minhas sessões a Yu-Gi-Oh...
A minha sede de vingança não será branda!
Colocando momentaneamente de lado o meu ódio, esta foi mais uma das sessões a entrar para o lote das “excepcionais”.
Com a entrada em Caer’bara e a introdução dos Fenmarel’quessir, os receios “de uma certa peúga púrpura” mostram-se agora infundados. A história tem muito para dar!

»» Pelo Melhor:
Havia dois grandes desafios para esta sessão em particular: fazer de Caer’bara algo interessante, e pensar no que estaria na parte do Sul da Grande Floresta.
Quanto a Caer’bara, há já algum tempo que eu vinha a trabalhar na dita cuja (praticamente desde que o troll criou o conceito). Entendi que não devia de a apresentar como “umas ruínas élficas que estavam ali esquecidas a um canto”, mas sim com uma visão própria e diferente de tudo o que até aqui tinha sido explorado. Assim, “a velha capital de Eaerlann” apresentava-se com um testemunho triste dos tempos de outrora. Ligar o declínio de Caer’bara com a ascensão de Lothen foi um daqueles “toques à Psy”.
Faltava somente povoar a cidade com alguns “indígenas” interessantes...

Os Encontros em Caer’bara

Inferno Spiders (CR 8)
Comecei a pensar, em termos de ecologia, “que bichos é que habitariam numas ruínas escuras, húmidas e quentes”? Ora, nem mais, Inferno Spiders! Ainda mais, o facto de Caer’bara estar à beira de um vulcão, era justificação mais do que plausível para as “fire abilities” delas. Entretanto, lembrei-me de ir buscar o velho mapa que eu tinha, de uma praça de cidade, e usá-la para um encontro interessante. O combate correu bem, foi interessante, e serviu o seu propósito: amaciar ligeiramente o grupo.
Baralhei-me um bocado com as stats dos bichos, um pouco por culpa da WOTC que em cada livro muda a forma de apresentar a info (hate them!). Também fiquei na dúvida se usei bem a cena do veneno. É suposto aquilo ser activado em todos os ataques? É suposto ser só em relação ao primeiro save?

Stone Golem (CR 11)
Notem que, mais uma vez, tudo o que ocorreu no interior da Guilda Arcana é culpa do David! Ele é que escreveu aquelas coisas todas... eu só as interpretei... :P
Pensando em termos de “combates seguidos e variados”, o golem surgia como o “juggernaut” do dia. Grande, com muitos hp, e a fazer muito dano.
Porque razão eu “nerfei” os golems: o grupo estava reduzido (apenas 3 elementos), já tinha passado por um desafio forte, e caso eu rolasse um critical, arriscava a espetar 58 de dano com um golpe numa das personagens, o que poderia ser fatal no caso particular do Jack. Não que ele não merecesse, mas estar a matar o Jack duas vezes com estátuas mágicas era um bocadinho evil. :P
O combate foi um desafio à altura, tendo o seu momento alto ocorrido quando o Sid ficou com as duas bracers presas nos “enormes seios de pedra da Amazona-golem-elfa”.
Se a Karelya te visse!!!

Liches (CR 7)
Bem, e a surpresa em forma de comité de boas vindas estava no interior da sala de magia, com quatro liches fofos à espera dos jogadores. O cenário foi talvez o mais interessante em que jogámos até aqui. Infelizmente os liches não estiveram à altura... Os REF saves do grupo são demasiado altos, e eu evito usar os spells de WILL para fazer dominate ao grupo. Isto torna os spellcasters quase obsoletos, a menos que estejam apoiados com melee. Assim, os magos acabaram por passar “quase despercebidos”... Tirando um ou dois magic missile na peúga púrpura, e a web, ao qual o Gengibre escapou com grande nível, os “ai-e-tal-coitadinhos-de-nós-estamos-tão-mortos-com-liches” nem serviram para aquecer.

Ora, somando tudo, acho que os combates foram muito bons (ainda faltam os shadow dragons e os advanced fiendish driders...).

Os Fenmarel’quessir

Após o resultado algo inesperado da sessão anterior, era preciso, em tempo recorde, desenvolver o que quer que houvesse no Sul, e que poderia vir a servir como aliado dos refugiados de Caer’bara. Surgiu-me a ideia de criar de raiz toda uma civilização élfica que tivesse um estilo de vida meio cigano, e que fosse diferente do habitual. Pegar no “mito” dos feral elves e trabalhar em redor do mesmo, pareceu-me interessante. E aqui temos novas personagens, diferentes, interessantes, originais, e que podem ajudar a redesenhar o que conhecemos como “A Grande Floresta”.
Algo que eu gostaria de salientar pela parte positiva, foi a imediata decisão do Sid de começar a aprender a língua dos Fenmarel’quessir. É bonito, muito in-character (sempre em busca de conhecer novas gentes e os seus hábitos), e vai dar bónus de role-play ao Gengibre (a anunciar).

»» Pelo Pior:
Pessoalmente, não tenho nada em particular a apontar pelo pior. No entanto, o Gengibre enviou-me uma mensagem a dizer que se sentia magoado por estarem constantemente a atirar-lhe à cara que é chulo. Tendo noção que tenho parte da responsabilidade nisso, aproveito para pedir desculpas – aqui perante o tribunal – pelo ocorrido. Em parte, sabem que eu chamo chulo a tudo e todos, na maioria das vezes na brincadeira, mas nesta sessão, agora pensando em retrospectiva, é provável que tenha sido mais “cáustico”, e obviamente a minha intenção nunca é fazer os jogadores sentirem-se mal (a menos que se trate do David).
Já tivemos muitos debates em torno do “power level” das personagens, e eu continuo a defender a minha posição: na minha visão, acho que as personagens estão muito bem para a tipologia de campanha em que jogamos. Também devo dizer que me custa um bocado ver sessão-após-sessão tanta contestação em relação aos bichos que eu coloco no caminho do grupo. Em quase quarenta sessões, somente por duas ou três vezes é que surgiu um desafio “over the top”. Todos os restantes são rigorosamente ao nível do grupo, e quando coloco algo mais forte, faço as adaptações que julgo necessárias para equilibrar com o grupo, como foi o caso de retirar os +8 de dano do golem. Já disse várias vezes: comparem as personagens com os bichos que estão nos “livros oficiais” e vejam se de facto estão tão indefesos como constantemente se queixam. Eu continuo a achar que vocês fazem as comparações pela negativa, reclamando que as personagens deviam estar muito mais fortes, que é precisamente o que ocorre no estilo de jogo Americano, que é delineado por combates atrás de combates atrás de combates. Em mais de 75% dos casos, o grupo derrota com extrema facilidade os adversários, e isso eu sei melhor do que ninguém, pois sou eu que estou deste lado do tabuleiro, e como tal tenho uma leitura privilegiada.
Também me parece excessivo o vendaval que acontece quando aparece um bicho com damage reduction ou que tenha uma habilidade que seja particularmente resistente a algum membro do grupo, seja o facto de serem imunes a criticals, ou estarem protegidos contra grapple, ou outra coisa qualquer. Em 90% dos casos a reacção é exagerada, dando a entender que as personagens são umas “princesinhas” que assim que aparece algo menos fácil fazem beicinho e dizem “não brinco mais!”.
Em relação ao Sid estar mais forte do que o resto dos companheiros, convém não esquecer que praticamente em cada sessão o Gengibre compra equipamento para investir no potencial do Sid, algo que não acontece com os outros membros do grupo... Posto isto, é mais que óbvio que os saves dele são melhores, as habilidades dele são melhores, e o equipamento dele é melhor. Não me parece justo estarem a apontar baterias ao DM e a dizer que as personagens estão fracas, quando só um dos membros do grupo é que usa o loot dos combates para melhorar a personagem...
Se aparece um bicho que voa: amuam porque “não faço nada e mais vale ficar aqui de braços cruzados”.
Se levam uma porrada grande: amuam porque “o DM não lhes dá poções de cura”.
Se aparece um bicho com Fire Resist 10: amuam porque “as minhas armas não prestam, não consigo fazer dano ao bicho, mais vale ficar de braços cruzados”.
...
E DEPOIS EU É QUE SOU A PRINCESA!!!

»» O Momento da Sessão:
A batalha com as inferno spiders está ao rubro. De cima do telhado, o troll diz: “Vou fazer charge, saltar cá de cima, e esmerdar a aranha toda! Tou para aqui com esta treta toda, e ainda me sai um fumble...”
O troll rola o dado: 1
A gargalhada é geral. O momento é profético. O DM não pode perder a oportunidade, e atira o “charging werewolf” para dentro de um poço... que está a seis metros da aranha...
Só porque é o David... :P

»» Nota da Sessão: 18/19
Em termos de role, a coisa correu muito bem, em termos de ambiente o mesmo se passou, e, como já referi, os combates foram muito giros. Tudo junto, leva esta a ser uma das sessões com melhor nota até ao momento.

»» Lições e Considerações:
O que eu teria feito diferente? Se voltasse atrás, provavelmente substituía os golems por shield guardians, e punha os liches a descer as escadas, fazendo um combate mais dinâmico.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Sessão 11: Tiamat Unleashed"


Tanto que haveria por escrever sobre esta sessão...
Se eu fosse a falar de tudo, não chegavam três blogues!

Mais vale começar, logicamente, pelo princípio.

Kasdeva e O Pacto de Tiamat

Quando se procura criar vilões a sério e histórias a sério, mais importante do que ter um vilão poderoso, é fazer com que os seus actos tenham efeitos poderosos. Kasdeva não era propriamente poderosa – como aliás foi possível constatar – mas o efeito da “obra” dela... vai seguramente perdurar por muitos e longos anos na High Forest.
O Pacto de Tiamat tinha que ser algo imponente. Não podia ser um ritualzeco que qualquer dragão conjurasse. E como tal, as “bênçãos” desse Pacto teriam que ser algo tangível. Não podia simplesmente ser um “boost” nas habilidades do dragão, ou algo tão simples como um “wish”. Se era um Pacto de uma deusa lawful evil, então o efeito teria que perdurar na memória das suas vítimas.

A Batalha

Eu não sabia ao certo como é que tudo isto se iria processar. Aliás, isto nem era suposto processar-se, verdade seja dita. Esta ideia ocorreu-me há relativamente pouco tempo. A Kasdeva estava pensada para uns níveis mais à frente, mas eu comecei a pensar “bom, se guardo os dragões todos para o final, vai ser um bocado aborrecido... chegamos a nível 18 e passamos as sessões todas a matar dragões...” Mas então, como é que se caça um dragão de CR16-18 com um grupo de nível 11? E como é que se resolve a questão da “progenia de Tiamat”?
Kasdeva tinha uma natureza semi-demoníaca, fruto de um pacto com o demon overlord que há vários milénios planeava a sua libertação da prisão que era o Avô-Árvore. O seu objectivo era usar o Pacto para obter uma força que lhe permitisse derrubar as forças de Turlang e assim libertar o demónio, tornando-se uma leal serva deste, e acumulando ainda mais poder – ficando provavelmente como “dona” da High Forest. Estes eram os seus planos.
Enfim, mas a bem da “saúde” de uma campanha, eu nunca iria dizer simplesmente “bom, de um dia para o outro apareceu um dragão muita poderoso que conquistou o pessoal todo da High Forest, e matou aquilo tudo”. Os jogadores têm sempre que ter uma palavra a dizer. E assim comecei à procura de uma forma de resolver uma “mass battle” em defesa do Avô-Árvore, em simultâneo com uma caça à Kasdeva. Sim, Kasdeva tinha que cair aqui. Este era um momento importante da Campanha. Era preciso matar o dragão verde.
Pensei numa forma simples de resolver a batalha dos exércitos. Não queria passar horas a rolar dados e a aplicar modifiers, e percentagens e sei lá o quê mais. Isso seria aborrecido. Então desenvolvi um sistema simples, e equilibrado. Existe o mesmo número de exércitos do lado dos bons e do lado dos maus. Têm exactamente os mesmos modifiers (+10, +8, +6, +4), e a única coisa que vai fazer variar esta balança é a “simulação táctica”. Pareceu-me ser um desafio muito interessante, e daquelas coisas raras – e difíceis de conseguir – onde é possível desfiar ao mesmo tempo os jogadores, e as personagens. O knowledge dragons da Sionna e do Lithlandis tinham um papel crucial para a estratégia, e o conhecimento próprio dos jogadores em relação a cada “tribo” e à sua constituição, pontos fortes, fracos, etc., seria o contrapeso na balança.
Tudo isto dava um desafio equilibrado, e ao mesmo tempo mantinha “o espírito de D&D” de deixar os dados funcionar como “forças do Destino”.
Infelizmente, quis o Destino que a sorte (?) estivesse do lado do DM. Pode-se dizer que foi por uma unha negra. Da mesma forma que, se 2 dos 3 PC ficassem knocked-out eu acabava a batalha com a derrota da High Forest, caso a Kasdeva tombasse antes do Avô-Árvore levar o dano máximo, a batalha terminava com a vitória das forças da High Forest. Foi por um turno. A Kasdeva morreu exactamente um turno depois do Avô-Árvore ser destruído.

»» Pelo Melhor:
Eu diria que o resultado, apesar de inesperado, acabou por ser o mais interessante de tudo. A Campanha levou um abanão considerável. Eu sabia que o resultado mais provável era a vitória da High Forest. Já tinha visto com que facilidade o David e a Sandra rolavam knowledge dragons, e só se o pessoal fosse muito burro (“bora colocar os treants contra os red dragons”) é que haveria uma catástrofe em termos dos modifiers da batalha.
Sabia que o segundo resultado mais provável passava por a Kasdeva matar ou neutralizar grande parte do grupo. Bastava um falhanço num save vs breath, ou um full attack com um critical pelo meio, e qualquer uma das personagens ficava com os HP muito próximos de zero (no caso do Jack, inclusive abaixo disso). Se este cenário acontecesse, eu estava preparado para fazer um reset à Campanha. Vocês eram capturados, o Pacto era terminado, e a Campanha continuava cerca de 100 anos depois, com o Lithlandis agrilhoado como uma espécie de troféu dos dragões, os dois humanos transformados em estátuas de pedra a adornar o palácio dos Morueme, e com a drow aprisionada de uma forma que não posso revelar, por questões de “spoiler”. Seria uma reviravolta tremenda na Campanha, e que levaria o grupo a trabalhar “de trás para a frente”. Não deixava de ser interessante, se bem que mandava todo o trabalho que fiz com o planeamento da Campanha para o lixo. Mas estava disposto a tal.
O cenário que acabou por acontecer, era o que me parecia menos provável, mas alas!, a Lei de Murphy é infalível. Era o único com o qual eu não tinha perdido muito tempo a pensar nas consequências, e assim vai-me dar algum trabalho em pensar no “dia depois de amanhã”. Uma coisa é certa: trouxe um fôlego novo à Campanha, e vai-nos obrigar a parar e repensar prioridades.
Se pararmos para pensar nesta nova realidade, é exactamente aquilo que o Jack queria. Ele não anda há uma data de tempo a dizer que era preciso encontrar uma força suficientemente poderosa para fazer frente aos anões? Bom... aí está ela! ;)
E percebem agora porque razão eu disse que, nas suas boas intenções, quando o David decidiu retirar os elfos dos Silver Marches e mandá-los para a High Forest, lhes tinha assinado a sentença de morte? Era-lhe obviamente impossível prever o que iria acontecer, mas eu já sabia que os pobres refugiados, a dada altura iam cruzar caminho com “uns quantos tipos de várias cores”. Foi literalmente um “saltar da frigideira, para o meio da fogueira”.

»» O Momento da Sessão:
O Avô-Árvore tomba. Ok... e agora? Era preciso que isto tivesse um significado sério. Algo do estilo “ground-breaking”. Tal como foi referido, custa bastante “descartar” assim tantos NPC importantes e que foram construídos ao longo de tantas sessões. É triste ver o Turlang morrer, ver o Asteraceae morrer, ver o próprio Hulrune morrer, e até mesmo o Sernius, uma personagem nova, mas para a qual eu tinha muitos planos para o fazer crescer. Mas outro resultado não seria aceitável. Dizer que as forças da High Forest perdiam, mas “os NPC importantes escapavam todos” seria muito falso. E uma coisa é certa, se custa a todos ver estas “personagens de papel” morrer, é porque de facto o objectivo principal da Campanha foi cumprido: ela tornou-se real... demasiado real.
A primeira Campanha foi muito boa. A segunda superou as expectativas. Mas esta, que ainda vai a meio, acho que já bateu todos os níveis que havia para alcançar.

»» Pelo Pior:
Ter o grupo separado. Passem os anos que passarem, esta espinha vai-me ficar sempre atravessada na goela. Haja os argumentos que houver, esta pedra vai ficar sempre no sapato. Este era um momento-chave na Campanha. Este era um momento de “tudo ou nada”. Este era o momento de ter o grupo mais forte e coeso do que nunca. E foi precisamente neste momento que o grupo se dividiu.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGHHHH!!!!
Eu tinha pensado numa saída para dar a volta a isto: enquanto o grupo estava a ser curado na Torre dos Harpers, a Karelya conseguia escapar até à orla da floresta, mandava uma mensagem ao Sid, e dava tempo ao grupo de ir a correr salvá-la, perdendo apenas duas ou três horas para chegar ao Avô-Árvore. Mas o desgraçado do Gengibre recebe a mensagem, não diz nada a ninguém, e sai porta fora. E eu fico: “fuck, já me lixaram o esquema...”
Bom, não há volta a dar... o grupo separa-se mesmo...
Não vale a pena estar a bater na mesma tecla, até porque já falei várias vezes de todos os “contras” que resultam disto. De futuro, vamos ter mais cuidado.

»» Lições e Considerações:
Lições?
Humm...
Um rei lendário entre os anões morreu.
Sundabar jaz num monte de ruínas.
Os exércitos dos anões estão espalhados e divididos entre várias tarefas.
Silverymoon e Everlund têm as suas forças reduzidas a metade.
O Pacto dos Silver Marches foi destruído e a Legião Argêntea dissolvida.
Os Eyes of Moradin foram dizimados, e o importante juiz Näsica morto (spoiler!).
Um dos campeões de Corellon foi corrompido, enquanto o outro teve que sacrificar a vida para permitir que os seus protegidos fugissem.
O ancestral Avô-Árvore, o mais importante bastião da Natureza em todo o Faerûn, foi reduzido a cinzas.
Turlang, Asteraceae, Cytogenastaer e todos os treants seculares que representavam “o coração” da High Forest, estão mortos.
Reitheillaethor, o último reduto dos descendentes do original império élfico de Aryvandaar, foi exterminado.
As forças de Lothen dos Picos de Prata foram reduzidas a uma pálida expressão. Sem os Príncipes da cidade, e sem o couatl, pouco resta dos moon elves.
A tribo Uthgardt “Tree Ghost” foi extinta.
Os escassos druidas sobreviventes, sofreram na pele, com a perda das suas faculdades, as consequências da morte do Avô-Árvore...
...
E tudo isto sem que Olothontor tivesse necessidade de sair uma única vez da sua caverna para manchar as mãos... Se isto não faz dele “O” vilão, então não sei o que mais é preciso...

»» Nota da Sessão: 16/17
Algo que me dá alguma pena: tinha planeado para o final da sessão organizar um “Concílio dos Treants”, onde Turlang chamava Lithlandis e Sionna para participar numa reunião com Hulrune (Alex) e o Couatl (Gengibre) para determinar de que forma é que seria possível organizar as forças da High Forest de forma a protegê-la melhor no futuro. A floresta era composta por várias comunidades, que não comunicavam entre si, e isso era uma fraqueza, como aliás revelava a dificuldade em coordenar as forças para travar a progenia de Tiamat.
Ficará para a História como “o Concílio que nunca chegou a ocorrer”...