Ora então, vamos mas é lá começar a dar uso a este blog...
Como sabem, eu sou um tipo altamente inconstante (fruto da minha natureza caótica) e estou na grande maioria do tempo a pensar em 30 caminhos diferentes. Muitos sabem que eu já estive para acabar com a campanha de Silverymoon pelo menos umas 57 vezes, mas decidi sempre não o fazer.
Essencialmente isto deve-se a dois ou três factos (para além da minha natureza caótica):
1º Devo dizer que não estou a gostar tanto de Forgotten como esperava, e o facto de haver um excesso de informação, e que para mais é usada muitas vezes pelo grupo “out of character”, não ajuda nada a ter uma coisa diferente e personalizada.
2º Quanto mais me dedico ao role-play, mais vontade tenho de avançar para um setting criado por nós (NÓS, e não “eu”), e o que tenho lido recentemente a respeito do novo produto da Paizo (“Pathfinder”:
http://paizo.com/store/paizo/pathfinder/adventurePath), deixa-me muito aliciado, pois é exactamente este tipo de desenvolvimento de conceito que eu gostaria de trabalhar.
3º Cometi dois erros enquanto DM: o primeiro foi pensar numa campanha integrada de nível 5 a nível 20, o que fez dispersar, e muito, a história e o enfoque das personagens (apesar de a malta dizer mal do “railroad”, no fundo faz falta em certas alturas), e o segundo foi ter desenvolvido coisas muito personalizadas com base em cada personagem, o que tem levado a devaneios e por vezes conflitos de interesse entre jogadores/personagens.
Posta esta introdução toda para trás, eu gostaria de pedir a vossa ajuda para darmos algum ânimo à campanha. Nomeadamente, gostaria de reduzir o sistema em que vocês se limitam a reagir ao que ao vos coloco à frente, e trabalhar um conceito onde há mais envolvimento por parte dos jogadores. Pessoalmente estou disposto a abdicar um pouco do meu “controlo” enquanto DM para ver a campanha evoluir de forma mais participada. Porque sinceramente, dá-me a sensação que até este momento as coisas têm corrido um bocado na onda do “Ok, passou mais uma sessão. Foi buéda fixe, a malta curtiu bué a história, mas agora não vamos pensar mais nisto até daqui a duas semanas quando vier a próxima sessão.”
Não sei se estou a conseguir fazer passar a mensagem. Eu próprio estou-me a sentir um bocado incoerente no discurso. Mas pedia-vos para perderem uns minutos a verem o conceito do tal “Pathfinder” e a olharem sobretudo para os “Adventure Path”, as revistas que a Paizo lançou em alternativa às extintas Dragon e Dungeon. Pessoalmente atraiu-me muito aquele conceito, e gostava de pedir a vossa ajuda para pensarmos na(s) nossa(s) campanha(s) naqueles termos.