Vão-se Lich’ar!
Isto é o que eu tenho a dizer aos meus jogadores, depois de compararem as minhas sessões a Yu-Gi-Oh...
A minha sede de vingança não será branda!
Colocando momentaneamente de lado o meu ódio, esta foi mais uma das sessões a entrar para o lote das “excepcionais”.
Com a entrada em Caer’bara e a introdução dos Fenmarel’quessir, os receios “de uma certa peúga púrpura” mostram-se agora infundados. A história tem muito para dar!
»» Pelo Melhor:
Havia dois grandes desafios para esta sessão em particular: fazer de Caer’bara algo interessante, e pensar no que estaria na parte do Sul da Grande Floresta.
Quanto a Caer’bara, há já algum tempo que eu vinha a trabalhar na dita cuja (praticamente desde que o troll criou o conceito). Entendi que não devia de a apresentar como “umas ruínas élficas que estavam ali esquecidas a um canto”, mas sim com uma visão própria e diferente de tudo o que até aqui tinha sido explorado. Assim, “a velha capital de Eaerlann” apresentava-se com um testemunho triste dos tempos de outrora. Ligar o declínio de Caer’bara com a ascensão de Lothen foi um daqueles “toques à Psy”.
Faltava somente povoar a cidade com alguns “indígenas” interessantes...
Os Encontros em Caer’bara
Inferno Spiders (CR 8)
Comecei a pensar, em termos de ecologia, “que bichos é que habitariam numas ruínas escuras, húmidas e quentes”? Ora, nem mais, Inferno Spiders! Ainda mais, o facto de Caer’bara estar à beira de um vulcão, era justificação mais do que plausível para as “fire abilities” delas. Entretanto, lembrei-me de ir buscar o velho mapa que eu tinha, de uma praça de cidade, e usá-la para um encontro interessante. O combate correu bem, foi interessante, e serviu o seu propósito: amaciar ligeiramente o grupo.
Baralhei-me um bocado com as stats dos bichos, um pouco por culpa da WOTC que em cada livro muda a forma de apresentar a info (hate them!). Também fiquei na dúvida se usei bem a cena do veneno. É suposto aquilo ser activado em todos os ataques? É suposto ser só em relação ao primeiro save?
Stone Golem (CR 11)
Notem que, mais uma vez, tudo o que ocorreu no interior da Guilda Arcana é culpa do David! Ele é que escreveu aquelas coisas todas... eu só as interpretei... :P
Pensando em termos de “combates seguidos e variados”, o golem surgia como o “juggernaut” do dia. Grande, com muitos hp, e a fazer muito dano.
Porque razão eu “nerfei” os golems: o grupo estava reduzido (apenas 3 elementos), já tinha passado por um desafio forte, e caso eu rolasse um critical, arriscava a espetar 58 de dano com um golpe numa das personagens, o que poderia ser fatal no caso particular do Jack. Não que ele não merecesse, mas estar a matar o Jack duas vezes com estátuas mágicas era um bocadinho evil. :P
O combate foi um desafio à altura, tendo o seu momento alto ocorrido quando o Sid ficou com as duas bracers presas nos “enormes seios de pedra da Amazona-golem-elfa”.
Se a Karelya te visse!!!
Liches (CR 7)
Bem, e a surpresa em forma de comité de boas vindas estava no interior da sala de magia, com quatro liches fofos à espera dos jogadores. O cenário foi talvez o mais interessante em que jogámos até aqui. Infelizmente os liches não estiveram à altura... Os REF saves do grupo são demasiado altos, e eu evito usar os spells de WILL para fazer dominate ao grupo. Isto torna os spellcasters quase obsoletos, a menos que estejam apoiados com melee. Assim, os magos acabaram por passar “quase despercebidos”... Tirando um ou dois magic missile na peúga púrpura, e a web, ao qual o Gengibre escapou com grande nível, os “ai-e-tal-coitadinhos-de-nós-estamos-tão-mortos-com-liches” nem serviram para aquecer.
Ora, somando tudo, acho que os combates foram muito bons (ainda faltam os shadow dragons e os advanced fiendish driders...).
Os Fenmarel’quessir
Após o resultado algo inesperado da sessão anterior, era preciso, em tempo recorde, desenvolver o que quer que houvesse no Sul, e que poderia vir a servir como aliado dos refugiados de Caer’bara. Surgiu-me a ideia de criar de raiz toda uma civilização élfica que tivesse um estilo de vida meio cigano, e que fosse diferente do habitual. Pegar no “mito” dos feral elves e trabalhar em redor do mesmo, pareceu-me interessante. E aqui temos novas personagens, diferentes, interessantes, originais, e que podem ajudar a redesenhar o que conhecemos como “A Grande Floresta”.
Algo que eu gostaria de salientar pela parte positiva, foi a imediata decisão do Sid de começar a aprender a língua dos Fenmarel’quessir. É bonito, muito in-character (sempre em busca de conhecer novas gentes e os seus hábitos), e vai dar bónus de role-play ao Gengibre (a anunciar).
»» Pelo Pior:
Pessoalmente, não tenho nada em particular a apontar pelo pior. No entanto, o Gengibre enviou-me uma mensagem a dizer que se sentia magoado por estarem constantemente a atirar-lhe à cara que é chulo. Tendo noção que tenho parte da responsabilidade nisso, aproveito para pedir desculpas – aqui perante o tribunal – pelo ocorrido. Em parte, sabem que eu chamo chulo a tudo e todos, na maioria das vezes na brincadeira, mas nesta sessão, agora pensando em retrospectiva, é provável que tenha sido mais “cáustico”, e obviamente a minha intenção nunca é fazer os jogadores sentirem-se mal (a menos que se trate do David).
Já tivemos muitos debates em torno do “power level” das personagens, e eu continuo a defender a minha posição: na minha visão, acho que as personagens estão muito bem para a tipologia de campanha em que jogamos. Também devo dizer que me custa um bocado ver sessão-após-sessão tanta contestação em relação aos bichos que eu coloco no caminho do grupo. Em quase quarenta sessões, somente por duas ou três vezes é que surgiu um desafio “over the top”. Todos os restantes são rigorosamente ao nível do grupo, e quando coloco algo mais forte, faço as adaptações que julgo necessárias para equilibrar com o grupo, como foi o caso de retirar os +8 de dano do golem. Já disse várias vezes: comparem as personagens com os bichos que estão nos “livros oficiais” e vejam se de facto estão tão indefesos como constantemente se queixam. Eu continuo a achar que vocês fazem as comparações pela negativa, reclamando que as personagens deviam estar muito mais fortes, que é precisamente o que ocorre no estilo de jogo Americano, que é delineado por combates atrás de combates atrás de combates. Em mais de 75% dos casos, o grupo derrota com extrema facilidade os adversários, e isso eu sei melhor do que ninguém, pois sou eu que estou deste lado do tabuleiro, e como tal tenho uma leitura privilegiada.
Também me parece excessivo o vendaval que acontece quando aparece um bicho com damage reduction ou que tenha uma habilidade que seja particularmente resistente a algum membro do grupo, seja o facto de serem imunes a criticals, ou estarem protegidos contra grapple, ou outra coisa qualquer. Em 90% dos casos a reacção é exagerada, dando a entender que as personagens são umas “princesinhas” que assim que aparece algo menos fácil fazem beicinho e dizem “não brinco mais!”.
Em relação ao Sid estar mais forte do que o resto dos companheiros, convém não esquecer que praticamente em cada sessão o Gengibre compra equipamento para investir no potencial do Sid, algo que não acontece com os outros membros do grupo... Posto isto, é mais que óbvio que os saves dele são melhores, as habilidades dele são melhores, e o equipamento dele é melhor. Não me parece justo estarem a apontar baterias ao DM e a dizer que as personagens estão fracas, quando só um dos membros do grupo é que usa o loot dos combates para melhorar a personagem...
Se aparece um bicho que voa: amuam porque “não faço nada e mais vale ficar aqui de braços cruzados”.
Se levam uma porrada grande: amuam porque “o DM não lhes dá poções de cura”.
Se aparece um bicho com Fire Resist 10: amuam porque “as minhas armas não prestam, não consigo fazer dano ao bicho, mais vale ficar de braços cruzados”.
...
E DEPOIS EU É QUE SOU A PRINCESA!!!
»» O Momento da Sessão:
A batalha com as inferno spiders está ao rubro. De cima do telhado, o troll diz: “Vou fazer charge, saltar cá de cima, e esmerdar a aranha toda! Tou para aqui com esta treta toda, e ainda me sai um fumble...”
O troll rola o dado: 1
A gargalhada é geral. O momento é profético. O DM não pode perder a oportunidade, e atira o “charging werewolf” para dentro de um poço... que está a seis metros da aranha...
Só porque é o David... :P
»» Nota da Sessão: 18/19
Em termos de role, a coisa correu muito bem, em termos de ambiente o mesmo se passou, e, como já referi, os combates foram muito giros. Tudo junto, leva esta a ser uma das sessões com melhor nota até ao momento.
»» Lições e Considerações:
O que eu teria feito diferente? Se voltasse atrás, provavelmente substituía os golems por shield guardians, e punha os liches a descer as escadas, fazendo um combate mais dinâmico.
Isto é o que eu tenho a dizer aos meus jogadores, depois de compararem as minhas sessões a Yu-Gi-Oh...
A minha sede de vingança não será branda!
Colocando momentaneamente de lado o meu ódio, esta foi mais uma das sessões a entrar para o lote das “excepcionais”.
Com a entrada em Caer’bara e a introdução dos Fenmarel’quessir, os receios “de uma certa peúga púrpura” mostram-se agora infundados. A história tem muito para dar!
»» Pelo Melhor:
Havia dois grandes desafios para esta sessão em particular: fazer de Caer’bara algo interessante, e pensar no que estaria na parte do Sul da Grande Floresta.
Quanto a Caer’bara, há já algum tempo que eu vinha a trabalhar na dita cuja (praticamente desde que o troll criou o conceito). Entendi que não devia de a apresentar como “umas ruínas élficas que estavam ali esquecidas a um canto”, mas sim com uma visão própria e diferente de tudo o que até aqui tinha sido explorado. Assim, “a velha capital de Eaerlann” apresentava-se com um testemunho triste dos tempos de outrora. Ligar o declínio de Caer’bara com a ascensão de Lothen foi um daqueles “toques à Psy”.
Faltava somente povoar a cidade com alguns “indígenas” interessantes...
Os Encontros em Caer’bara
Inferno Spiders (CR 8)
Comecei a pensar, em termos de ecologia, “que bichos é que habitariam numas ruínas escuras, húmidas e quentes”? Ora, nem mais, Inferno Spiders! Ainda mais, o facto de Caer’bara estar à beira de um vulcão, era justificação mais do que plausível para as “fire abilities” delas. Entretanto, lembrei-me de ir buscar o velho mapa que eu tinha, de uma praça de cidade, e usá-la para um encontro interessante. O combate correu bem, foi interessante, e serviu o seu propósito: amaciar ligeiramente o grupo.
Baralhei-me um bocado com as stats dos bichos, um pouco por culpa da WOTC que em cada livro muda a forma de apresentar a info (hate them!). Também fiquei na dúvida se usei bem a cena do veneno. É suposto aquilo ser activado em todos os ataques? É suposto ser só em relação ao primeiro save?
Stone Golem (CR 11)
Notem que, mais uma vez, tudo o que ocorreu no interior da Guilda Arcana é culpa do David! Ele é que escreveu aquelas coisas todas... eu só as interpretei... :P
Pensando em termos de “combates seguidos e variados”, o golem surgia como o “juggernaut” do dia. Grande, com muitos hp, e a fazer muito dano.
Porque razão eu “nerfei” os golems: o grupo estava reduzido (apenas 3 elementos), já tinha passado por um desafio forte, e caso eu rolasse um critical, arriscava a espetar 58 de dano com um golpe numa das personagens, o que poderia ser fatal no caso particular do Jack. Não que ele não merecesse, mas estar a matar o Jack duas vezes com estátuas mágicas era um bocadinho evil. :P
O combate foi um desafio à altura, tendo o seu momento alto ocorrido quando o Sid ficou com as duas bracers presas nos “enormes seios de pedra da Amazona-golem-elfa”.
Se a Karelya te visse!!!
Liches (CR 7)
Bem, e a surpresa em forma de comité de boas vindas estava no interior da sala de magia, com quatro liches fofos à espera dos jogadores. O cenário foi talvez o mais interessante em que jogámos até aqui. Infelizmente os liches não estiveram à altura... Os REF saves do grupo são demasiado altos, e eu evito usar os spells de WILL para fazer dominate ao grupo. Isto torna os spellcasters quase obsoletos, a menos que estejam apoiados com melee. Assim, os magos acabaram por passar “quase despercebidos”... Tirando um ou dois magic missile na peúga púrpura, e a web, ao qual o Gengibre escapou com grande nível, os “ai-e-tal-coitadinhos-de-nós-estamos-tão-mortos-com-liches” nem serviram para aquecer.
Ora, somando tudo, acho que os combates foram muito bons (ainda faltam os shadow dragons e os advanced fiendish driders...).
Os Fenmarel’quessir
Após o resultado algo inesperado da sessão anterior, era preciso, em tempo recorde, desenvolver o que quer que houvesse no Sul, e que poderia vir a servir como aliado dos refugiados de Caer’bara. Surgiu-me a ideia de criar de raiz toda uma civilização élfica que tivesse um estilo de vida meio cigano, e que fosse diferente do habitual. Pegar no “mito” dos feral elves e trabalhar em redor do mesmo, pareceu-me interessante. E aqui temos novas personagens, diferentes, interessantes, originais, e que podem ajudar a redesenhar o que conhecemos como “A Grande Floresta”.
Algo que eu gostaria de salientar pela parte positiva, foi a imediata decisão do Sid de começar a aprender a língua dos Fenmarel’quessir. É bonito, muito in-character (sempre em busca de conhecer novas gentes e os seus hábitos), e vai dar bónus de role-play ao Gengibre (a anunciar).
»» Pelo Pior:
Pessoalmente, não tenho nada em particular a apontar pelo pior. No entanto, o Gengibre enviou-me uma mensagem a dizer que se sentia magoado por estarem constantemente a atirar-lhe à cara que é chulo. Tendo noção que tenho parte da responsabilidade nisso, aproveito para pedir desculpas – aqui perante o tribunal – pelo ocorrido. Em parte, sabem que eu chamo chulo a tudo e todos, na maioria das vezes na brincadeira, mas nesta sessão, agora pensando em retrospectiva, é provável que tenha sido mais “cáustico”, e obviamente a minha intenção nunca é fazer os jogadores sentirem-se mal (a menos que se trate do David).
Já tivemos muitos debates em torno do “power level” das personagens, e eu continuo a defender a minha posição: na minha visão, acho que as personagens estão muito bem para a tipologia de campanha em que jogamos. Também devo dizer que me custa um bocado ver sessão-após-sessão tanta contestação em relação aos bichos que eu coloco no caminho do grupo. Em quase quarenta sessões, somente por duas ou três vezes é que surgiu um desafio “over the top”. Todos os restantes são rigorosamente ao nível do grupo, e quando coloco algo mais forte, faço as adaptações que julgo necessárias para equilibrar com o grupo, como foi o caso de retirar os +8 de dano do golem. Já disse várias vezes: comparem as personagens com os bichos que estão nos “livros oficiais” e vejam se de facto estão tão indefesos como constantemente se queixam. Eu continuo a achar que vocês fazem as comparações pela negativa, reclamando que as personagens deviam estar muito mais fortes, que é precisamente o que ocorre no estilo de jogo Americano, que é delineado por combates atrás de combates atrás de combates. Em mais de 75% dos casos, o grupo derrota com extrema facilidade os adversários, e isso eu sei melhor do que ninguém, pois sou eu que estou deste lado do tabuleiro, e como tal tenho uma leitura privilegiada.
Também me parece excessivo o vendaval que acontece quando aparece um bicho com damage reduction ou que tenha uma habilidade que seja particularmente resistente a algum membro do grupo, seja o facto de serem imunes a criticals, ou estarem protegidos contra grapple, ou outra coisa qualquer. Em 90% dos casos a reacção é exagerada, dando a entender que as personagens são umas “princesinhas” que assim que aparece algo menos fácil fazem beicinho e dizem “não brinco mais!”.
Em relação ao Sid estar mais forte do que o resto dos companheiros, convém não esquecer que praticamente em cada sessão o Gengibre compra equipamento para investir no potencial do Sid, algo que não acontece com os outros membros do grupo... Posto isto, é mais que óbvio que os saves dele são melhores, as habilidades dele são melhores, e o equipamento dele é melhor. Não me parece justo estarem a apontar baterias ao DM e a dizer que as personagens estão fracas, quando só um dos membros do grupo é que usa o loot dos combates para melhorar a personagem...
Se aparece um bicho que voa: amuam porque “não faço nada e mais vale ficar aqui de braços cruzados”.
Se levam uma porrada grande: amuam porque “o DM não lhes dá poções de cura”.
Se aparece um bicho com Fire Resist 10: amuam porque “as minhas armas não prestam, não consigo fazer dano ao bicho, mais vale ficar de braços cruzados”.
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E DEPOIS EU É QUE SOU A PRINCESA!!!
»» O Momento da Sessão:
A batalha com as inferno spiders está ao rubro. De cima do telhado, o troll diz: “Vou fazer charge, saltar cá de cima, e esmerdar a aranha toda! Tou para aqui com esta treta toda, e ainda me sai um fumble...”
O troll rola o dado: 1
A gargalhada é geral. O momento é profético. O DM não pode perder a oportunidade, e atira o “charging werewolf” para dentro de um poço... que está a seis metros da aranha...
Só porque é o David... :P
»» Nota da Sessão: 18/19
Em termos de role, a coisa correu muito bem, em termos de ambiente o mesmo se passou, e, como já referi, os combates foram muito giros. Tudo junto, leva esta a ser uma das sessões com melhor nota até ao momento.
»» Lições e Considerações:
O que eu teria feito diferente? Se voltasse atrás, provavelmente substituía os golems por shield guardians, e punha os liches a descer as escadas, fazendo um combate mais dinâmico.
12 comentários:
"Em relação ao Sid estar mais forte do que o resto dos companheiros, convém não esquecer que praticamente em cada sessão o Gengibre compra equipamento para investir no potencial do Sid, algo que não acontece com os outros membros do grupo... Posto isto, é mais que óbvio que os saves dele são melhores, as habilidades dele são melhores, e o equipamento dele é melhor. Não me parece justo estarem a apontar baterias ao DM e a dizer que as personagens estão fracas, quando só um dos membros do grupo é que usa o loot dos combates para melhorar a personagem..."
Err.... Mau. Desadequado, incorrecto e profundamente injusto. Tudo o resto estou de acordo.
Também concordas com a parte do "Eu sou uma amazona élfica com grandes seios"?
:P
Ora, em defesa do Gengibre, devo referir que em todas as sessões ele diz quanto dinheiro é que o grupo tem, pergunta se alguém quer comprar alguma coisa, e pergunta se pode comprar A, B ou C. Nunca ninguém se opõe.
De facto, acaba por desequilibrar as personagens, mas também não se lhe pode apontar o dedo e dizer que está a proceder mal.
Recordo que muito recentemente (há duas ou três sessões), o grupo tinha perto de 70.000 GP acumulado... E mesmo comigo a insistir por mail "vão comprar equipamento", não me lembro de alguém ter adquirido seja o que for. Bem sei que com o BPN-Faerûn e o BPP-Faerûn a darem a barraca que deram, a malta fica com medo de investir na bolsa, mas ó meus amigos... não há necessidade!
É por essas razões que o Sid é tão forte. Não é por eu lhe ter dado uma tatuagem que lhe permite dar +1d8 de dano, mas sim porque ele fez uma "lista de compras", e aos poucos foi comprando o "monk's belt", seguido do "headband of qualquer-coisa-que-ele-já-me-disse-três-vezes-e-eu-não-me-lembro", e ainda teve dinheirinho para investir no seu garrafão...
Essa é a razão pela qual é tão difícil "atirar o Sid ao chão". Ele tem sempre as poções de cura, tem sempre as poções de fly, tem sempre o que é preciso...
A única coisa de que o podemos acusar é de estar preparado.
Repara que ainda nesta sessão surgiu a queixa de o Lithlandis estar a fazer pouco dano para o nível dele... Com 50.000 GP ele comprava uma "Sun Blade", que funciona como uma bastard sword +4, que faz double damage contra undeads, e triplo critical...
Em alternativa, se ele preferir por questões de role, pode usar essa mesma quantidade de dinheiro para encantar a Maethorir, e torná-la mais forte.
E com os restantes 20.000 GP ainda compravas uma "Flame Tongue" para o Jack, que funcionava como uma longsword +1 e fazia ranged attacks para dar 4d6 de fire damage... E assim nem ficavas a odiar-me quando aparecem undeads imunes a criticals à vossa frente... =)
Posso dar-vos uma sugestão (que por acaso até já tinha dado): façam uma lista dos itens que as vossas personagens necessitam a curto-prazo, e vejam quanto dinheiro precisam acumular até os poderem comprar. Depois é só fazer uma lista de prioridades.
Eu até já tenho uma surpresa preparada para o Jack (o tal bónus que tenho dado a cada personagem), mas nada me garante que vais gostar dele, ou que vai estar adequado ao que procuras. Como tal, pensa no que o Jack precisa para colmatar as suas falhas.
O mesmo se aplica ao Lithlandis e à Sionna.
Insistes no mesmo...
Ele não está forte por causa dos items unique que inventaste para ele, mas sim porque gasta mais dinheiro que o resto da party? Morre com faca ou morre com espada é isso? Estás a defender um argumento mau com um argumento ainda pior.
A ver se pomos isto mais claro. Como é evidente isto não é uma corrida para ver quem é mais chulado. E ainda mais obviamente quanto mais forte ele for melhor para a party de forma geral. Mais ainda, como todos sabemos, nem sequer é a personagem mais forte do grupo, embora me pareça ser a que melhor usa todo o potencial que tem. Se alguma coisa pode ser dita, é que tem a paciência de ir ver os livros todos e sacar cá para fora os items mais peculiares e exclusivos que se ajustam perfeitamente ao que procura. Portanto, ninguém está aqui a atacar ou ofender o Gengibre.
Neste momento, para ser franco estou é a atacar os teus argumentos, que esses sim me parecem desadequados. "Vocês são mais fracos porque não gastam o dinheiro?" HUH?!?!? Então a party anda sempre com problemas de dinheiro, nunca temos dinheiro que chegue para as coisas que a party precisa e depois acusas-nos a nós de não o gastarmos porque outra pessoa da party o fez???? WTF? Eu evito comprar potions porque sinto que são muito caras para o dinheiro que a party tem e ando a "poupar" para ver se compramos uns items que verdadeiramente façam a diferença em vez de comprarmos consumíveis que nunca te trazem uma vantagem duradoura e ainda tenho que ser acusado de ser fraco porque quero?? Seria certamente preferível uma american-mentality de "é todo meu, vou gastar tudo comigo!". Mas não seja por isso, digam-me por favor quanto dinheiro é que temos, que eu na próxima sessão já o tenho todo gasto em coisas para mim.
Essa de comprar a Sun Blade então... ARGH! Do lume para a fogueira... Então dás-lhe a Mae'thoril e agora esperas que ele a ponha às costas e vá comprar a arma genérica número 1? Ou então como a shortsword é que é ridícula, usa apenas metade de espada lendária, guarda o resto às costas e arranja uma main hand decente... E eu a pensar que isto era roleplay e não powerplay.
"façam uma lista dos itens que as vossas personagens necessitam a curto-prazo, e vejam quanto dinheiro precisam acumular até os poderem comprar. Depois é só fazer uma lista de prioridades."
Done, more than done, overdone. Mas se o grupo precisa de dinheiro agora e não depois, obviamente não vou dizer "não, passem fome se faz favor que aqui o papá quer comprar uma espada nova daqui a 3 sessões".
Reiterando, sou perfeitamente indiferente a quem é mais ou menos forte. Obviamente que gostamos todos de saber que estamos lá a fazer alguma coisa. No combate contra os "liches fraquitos" eu dei menos de 5 pontos de dano. No combate contra o golem, a mesma conversa. Nós ganhámos e isso é importante, embora obviamente me custe um bocadinho perceber que tirando as partes políticas eu sou o palhaço saltitão cara de alvo. Agora ser acusado de ser fraco porque não gasto o dinheiro da party... Vá lá!
Desde o primeiro dia do rol que sou acusado de ser powerplayer, de ser o gajo experiente que sabe os truques todos. Acho que já provei que sou perfeitamente capaz de fazer rol sem estar a chular os píncaros do sistema. Agora ser acusado de ser underplayer é uma grande novidade.
Mas tudo bem, isso depressa se resolve. Digam lá quanto dinheiro é que a party tem, que na próxima sessão está a zero. E depois se alguém tiver fome venham pedir a colher emprestada.
Sigh.. Vamos por as coisas nos lugares certos:
1 - O sid é forte porque o Pedro usa e abusa das Swift e Free actions. E faz bem. Tão lá para alguma coisa.
2 - O sid é forte porque o Pedro perde tempo a pesquisar itens "ad nauseum" para reforçar a character. E faz bem. É para isso que os livros existem.
3 - O sid é forte porque ele usa os itens que lhe deste e são bons. Nota na conjuntura. Que lhe deste E são bons. Tás a vê-lo a usar a habilidade das bracers de Firenostril? Pois, eu também não. E monk - É - uma classe forte. Tanto me faz o que digam. Monk dá essa ilusão.
Ok pondo isso de parte e continuando.
Porque é que eu não compro coisas com o guito da Party? Porque o guito é para a Party. Eu - PODIA - ter comprado MILHENTAS merdas já. Eu podia fazer o "roleplay" de Caramon, que é o gajo que anda com duas espadas, uma two hander, um machado, uma mace, um bow, uma sling, dois tipos de armadura atrás. Um cavalo, outro cavalo para o caso do primeiro ter um furo, um belt para isto um belt para aquilo, um belt para acoloutro. Potios of haste, potions of fly, potions of healing, potions of blur, potions of "shit easy" para aqueles momentos mais apertadadinhos... Get my point?
Tu sugeres que eu ponha a Longsword da Maethorir ás costas e que compre uma SUNBLADE??? Mas que raio de ideia é essa? não só é mau roleplay como era um desrespeito ao DM que me criou a espada. Por isso é que não digo nada. Se tou a dar dano pior do que o devia tar a dar ao meu nivel?
Ya.
Devia tar a dar prai 2d6 a mais do que tou a dar. Mas não me importo. Não me importo porque tenho uma arma lendária que é pipas e chupa chupa contra dragões... espero eu.
Agora com que cara é que o lithlandis vai começar a andar com milhentas armas atrás porque a arma LENDÁRIA da raça dele doesn't cut it?? "Olha esta longsword +2 of fire and frost é melhor por isso ele mete a maethorir á cintura e começa a usar a arma generica nº2" PLEASE!
Começo a ficar farto disto. E agora permitam-me a MIM fazer um venting out.
Jorge.
Tou farto de ser um comic relief na party. Lá porque rolo milhentos uns não é razão para ser sempre o gajo que cai na merda e que SEM QUERER salta 8 metros para um poço quando ele ia para o lado OPOSTO! Essa merda foi tão.. ARGH!! que nem vou comentar. Apeteceu-me arrancar-te a cabeça e po-la numa lança quando me disseste isso. O que é demais enjoa.
Foi a maneira perfeita de me destruires a experiencia de Caer'bara.
Queres comic relief? Tens ali o bebado. Pega nele, deixa o meu elfo em paz.
Outra coisa. É mais do que frustrante em 3 combates seguidos apenas conseguir fazer algo de jeito num. Note-se contra as aranhas... Contra o golem eu dei uma media de... 3 danos por turno.. whoohoo huh? E contra os Liches, nem vou comentar. DR 15 bludgeoning e Magical.. ora eu dou 12 dano com a longsward... Onde é que tá a Sun Blade que eu MAGICAMENTE tinha comprado porque já tinha previsto isto.. ahem...
Agora se - eu - me senti assim, imagina o Alex, que funciona com sneak attacks e que teve sneaks em 1/3 dos combates da sessão... jolly good huh?
Ainda bem que nós não nos preocupamos com os numeros ao contrario do que TU pensas.
Abre os olhos Jorge. Nós tamos mais preocupados em termos uma historia gira do que sermos os chupa chupa em combate.
Porque se nós tivessemos essa necessidade então sim nós cometiamos as aberrações que tás ai a falar.
Mas provavelmente é isso que deviamos fazer...
E não me venhas com a cena do "eu sou preso por ser cão e nao ser" porque isto não é sobre ti. É sobre nós. Tu fizeste a decisão correcta ao mudar o loot para ser raw e não necessariamente armas que nós não usariamos. E agora nós estamos a fazer observações e nós tamos a ser acusados de não fazermos os tpcs..?
Assim, acabo exactamente como o alex disse:
Oh meus amigos se quiserem, o guito na proxima cidade a party fica a ZERO!
Fazemos os TPCS somos uma bestas de combate que não respeitam nada
o role:
Tipo o Lithlandis deixar a maethorir por uma sunblade;
Tipo O jack deixar o chapeu dele para uma headband of intellect.
Vocês às vezes conseguem MESMO desmoralizar um gajo...
“Os items unique que criei para o Sid”
» Fast Healing 2: Em SETE RONDAS recupera o mesmo que uma potion of cure LIGHT wounds recupera numa... É isto que o torna super-humano?
» Tatuagem: Dá +1d8 de fire OU lightning por ataque. Se eu comprar uma shortsword of fire, que custa 1000 e poucos GP, dá quase o mesmo... É isto que o torna super-humano?
» As Bracers do Firenostril: Dão +2 de bónus, e invocam um fire shield. É isto que o torna um super-humano? A Maethorir neste momento é uma Longsword +3, conjugada com um Shortsword +2 que dá 3d4 extra elemental damage a cada toque – e o Lithlandis tem DR 5/Silver, tem scent, boost de STR, boost de CON...
E pronto, terminam aqui os “items unique chuladíssimos e completamente desequilibrados” que eu criei especificamente para o Sidgahrd... Mais uma vez chego à conclusão que SEMPRE que eu faço qualquer coisa que seja “flavour” para uma das personagens, venho SEMPRE a arrepender-me, porque mais tarde ou mais cedo acusam-me com argumentos perfeitamente absurdos. Estúpido sou eu, que eu em vez de criar side-quests para encontrarem as cenas que caracterizam cada personagem, devia responder imediatamente: “Queres isso? No DMG diz que custa XXX gold pieces. Quando as tiveres, podes comprar.”
“A Sun Blade”
Utilizei-a somente a título comparativo em termos de custo, e referi que a Maethorir podia ser encantada...
“o palhaço saltitão cara de alvo”
Ou seja... aparecem dois ou três bichos mais resistentes à tua personagem, e tu passas de “The Jack” para um palhaço saltitão. Devo então presumir que devo usar somente bichos que sejam tiro e queda para o Jack? Sim, porque se uso demons, levo bocas porque eles têm DR/good, se uso undeads, levo bocas porque são imunes a criticals. Logo, vou retirar todos os demónios e todos os undeads e todos os contrutos e todas as personagens que tenham qualquer tipo de resistência... Porque quando o Lithlandis passou a ter DR5/Silver toda a gente achou muito bem, mas aparentemente as regras só funcionam num sentido...
“Começo a ficar farto disto. E agora permitam-me a MIM fazer um venting out. Jorge. Tou farto de ser um comic relief na party.”
Ai estás farto? Ai TU és o comic relief na party? Quando eu implicava com o chapéu do Jack, tu é que és o comic relief? Quando eu gozo com as bebedeiras do Sid e o faço perder a bracer por causa disso, ou cair num fosso porque rolou um fumble, tu é que és o comic relief? TU é que és o comic relief na party?
Obrigadinho por teres feito o comentário mais injusto e inapropriado com que levei até agora como DM.
Permite-me recordar-te que, o DM acima de tudo é um “entertainer”, que deve usar, quando possível, momentos que levem o grupo às gargalhadas. Seja porque alguém rolou um fumble, ou porque surgiu uma ocasião apropriada para introduzir alguma comédia, e com isso aliviar ligeiramente a tensão normal das sessões, quando se faz role-play.
Mas face ao comentário, fica descansado que eu não volto a implicar com o Lithlandis, seja pela razão que for.
Eu trato-te como o comic relief da party, mas foi eu que abri caminho para que a personagem que era essencialmente conhecida “por ser o bronco com carisma de troll” assumisse o papel do grande herói sobre quem pesa a responsabilidade de salvar a raça élfica, e ser o tutor da criança que tem o potencial de vir a ser uma espécie de “jedi salvador da rebelião”...
E sobre a choradeira da Maethorir ser muito má, e estares a dar muito pouco dano, quando a nível 5 te tornaste werewolf e começaste a dar o dobro do dano da party, nessa altura não te incomodou... Mas por mim, até podes fazer um auto-upgrade à Maethorir e a partir da próxima sessão ela passar a ser uma Keen Vorpal +5.
“Foi a maneira perfeita de me destruires a experiencia de Caer'bara.”
E este teu comentário foi a maneira perfeita de destruíres todo o prazer que um DM tem ao gastar horas de trabalho numa campanha...
Eu destruí-te a experiência de Caer’bara? Fodasse, eu deixei-te criar Caer’bara, construí toda a cidade em redor da tua ideia, moldei-a para ser um mito que faz empalidecer a própria Silverymoon, e tu atiras-me à cara que eu te destruí a experiência de Caer’bara porque, numa altura em que toda a malta estava a rir, disse na brincadeira que caías num poço?
Ao menos tem a hombridade de retirar o que disseste...
“E contra os Liches, nem vou comentar. DR 15 bludgeoning e Magical...”
Tinha ficado com a impressão que tinhas usado a tua “arma merdosa” como improvised bludgeoning, e que tinhas continuado a fazer o dano normal, sem quaisquer penalidades impostas por mim... Se calhar fiz confusão... devia estar demasiado ocupado a estragar-te a experiência de Caer’bara...
“Agora se - eu - me senti assim, imagina o Alex, que funciona com sneak attacks e que teve sneaks em 1/3 dos combates da sessão... jolly good huh?”
Pronto, ok, volto ao mesmo... Não posso colocar um único bicho que seja resistente a qualquer uma das vossas habilidades... Têm que ser todos humanóides, de preferência sem spellcasting, e com armas que façam pouco dano, que é para vocês não terem que usar dinheiro mal gasto a comprar poções...
“Abre os olhos Jorge. Nós tamos mais preocupados em termos uma historia gira do que sermos os chupa chupa em combate.”
LOL! Basta ler tudo o que está para trás para perceber isso... Todas as sessões há queixas por causa do tirano do DM que não dá loot, e estão apenas preocupados com a história? Presumo então que esse loot todo que eu vos tenho estado a roubar vá ser utilizado para construir cresces, escolas e igrejas para os pobrezinhos? E já começo a ficar farto das queixinhas do loot. Fodasse, peguem nos livros oficiais, vejam as tabelas que lá estão para loot, e façam as contas! É muito fácil falar de boca cheia, e cuspir para o ar... Só a merda dos anéis mágicos que eu vos dei valem mais do que todo o loot que as regras aconselham para um nível inteiro! Mas presumo que isso não conte? Eu tenho, aparentemente, a obrigação de vos dar carradas de poções, armas mágicas que matem todos os monstros, e ainda dar GP às toneladas?
Não sei se o vosso desejo era que, no momento em que mataram a Kasdeva, houvesse um PUFF e de repente chovessem 50.000 GP do ar... Eu regra geral tento colocar o loot em locais que façam sentido – tipo a biblioteca da Guilda Arcana, ou o lair da Kasdeva, ou os mais de 80.000 GP em loot que vocês trouxeram de Khundrukar (esses também não devem ter contado, pois não...?). Os 15.000 GP de material que o Senhor da Neblina acabou de vos dar também não contam, presumo? Devem preferir que eu use “random treasure tables” e cada vez que um bicho morre, instantaneamente saltam 2d4 items mágicos + 10d100 GP + 1d6 gemas + 2d6 mundane items...
Eu estou a ser um imbecil que não sabe dar loot, mas o que as regras recomendam é um total de 5.400 GP para cada encounter numa party de nível 11. Eu é que não sei fazer as coisas.... Só o anel que dei ao Jack em Khundrukar vale 50.000 GP...
Presumo que o “barco voador mágico” que está à vossa espera no cimo da torre também não entre para as contas? Sim, porque parece-me que vocês o vão levar a custo zero. Talvez seja melhor eu pedir-vos para abrirem os livros do jogo e fazerem as contas ao preço de um item desses.
Já percebi que o “meu estilo de DMing” não agrada, e que está errado. Pelos vistos sou menos mau como “storyteller”, apesar de não me livrar de me atirarem à cara que “destruí tudo o que os jogadores tinham criado até então” apenas porque matei três ou quatro NPC como resultado de uma guerra. Assim, vou desistir do “meu estilo de DMing”, que tanto desagrado causa, e vou passar a adoptar o estilo de DMing que o grupo prefere. É para isso que o DM lá está.
Também já percebi que este blogue serve única e exclusivamente para no final de cada sessão ser bradado aos sete ventos o rol de asneiras que eu cometo, e todas as falhas que resultam do meu péssimo estilo enquanto DM. Se fico magoado com alguma coisa, ainda levo bocas que “tu é que pediste feedback” (se isto é feedback, eu devo ter aprendido Inglês numa escola diferente da vossa), e ainda me atiram à cara que me estou a vitimizar.
Mais vale ficar quieto, deixar de me preocupar com as personagens e com os jogadores, limitar-me às coisas que dizem respeito ao DM, e assim não me estar a sujeitar a tudo isto...
Claramente a fama já tenho, está na altura de ter o proveito.
Por favor digam-me quanto é um terço do dinheiro que temos.
Obrigado.
Jorge, tás-te a esquecer de uma coisa ou duas:
1 - Os items uniques para o pedro foram inteligentemente separados.. claro que nao é cada item sozinho qur faz a diferença, mas o TOTAL! são as Tatuagens, mais o Fast Healing, mais as Bracers. é o total! Pensa no total.
O Alex tem ZERO itens feitos para ele, excepto a pena com o Mending e +2bluff.. hm... how fair. But anyway, vamos para o meu lado, já que eu sou "David, O Injusto".
2 - Sim, eu sou o comic relief. Eu sou o jogador do elfo tonho que só sabe foder tudo em que toca, que só sabe fazer barbaridades. Eu
sou o jogador do elfo que "Vai ser o grande heroi da civilização elfica" mas que cai num poço a DEZ METROS de distancia no meio de uma cena em que, foda-se! É suposto nós sermos herois. Só serviu para quebrar o impeto.
Sim, eu ajudei a criar o local, mas não é nada para a minha character, é para a party! O que lá vai tar para o Lith? ZERO!
O Sid vai ganhar uma navezinha magica, e o Lithlandis? "Olha vai ali dar uma visita ao poço que tá a 10 metros de ti". Pensa nisto! Pensa no momentum da personagem que quebraste "para entreter o pessoal" Revê isso, Mete-te no - MEU - lugar. E podes ir muito bem perguntar ao Alex se ele gostava de ser ininterruptamente chateado com a filha da puta da pena. Quando chega ao ponto de uma charge ser falhada e isso colocar a character "magicamente" DEZ METROS DENTRO DE UM POÇO não é nada. Não é comic relief, não
é entreter, não é nada.
3 - Eu dei dano aos liches porque tive de usar a minha arma - lendaria - como um bastao de baseball. O alex nem essa opção teve! E o que é que fizemos contra o Golem? Nada. Pensa em como é que a parti funciona man. Se tens dois gajos que dão menos de 15 de dano e metes gajos DR 15 Magical E bludgeoning, e são imunes a crit e sneak depois de um combate contra um gajo que tem Dr10 e é imune a crit e sneaks.. como achas que eles se vão sentir?
Ora deixa-me dar-te a resposta:
-> INUTEIS! <-
Mais uma vez, pergunta ao Alex como é que ele se sente.
4 - Sim, tu fazes demasiadas vezes o papel de vitima. Mete na cabeça que nós nao gostamos do role, mas há alturas em que tu começas a abusar e que pareces que nos picas. Nós tamos aqui a dar-te feedback. Eu tenho tado a engolir todas as tretas do "O Lithlandis é um barbaro estupido, que não sabe falar," etc etc. Mas enough is enough! Independentemente do que tu queiras deixar passar, a cena é que o Lithlandis não passa de um pobre coitadinho que anda a fugir de um combate para o outro. Como character, ele já não tem orgulho nenhum. Como character ele so confia em UM membro da party, que é o Jack! Porque o resto desaparece quando mais se precisa dela e depois tem a audacia de vir apontar dedos a ele.
O "grande herói sobre quem pesa a responsabilidade de salvar a raça élfica, e ser o tutor da criança que tem o potencial de vir a ser uma espécie de “jedi salvador da rebelião”..."
Isto não existe porque não há nada que o meta nesse lugar. Ele tá a tentar arranjar um local para o resto dos paspalhos viverem. Ele não é heroi nenhum. aliás, vendo as ultimas acções dele, ele tem menos probabilidade de sobreviver a caer'bara do que o resto dos elfos.
Sumarizando:
Pára de te vitimizar e vê as coisas com os olhos bem abertos! Soma 1+1+1 = 3 e não 1 e 1 e 1.
Percebe que a pior coisa que podes fazer é quebrar o momentum da party, das personagens. Isso é pior do que qualquer coisa que tu possas fazer ou não fazer. Fazer o pessoal sentir-se inutil é ISSO! Nós somos - todos -herois e no final a unica personagem que faz alguma coisa é o Sid, e a culpa é nossa porque nós não compramos Items???
Infelizmente há ali um typo que dá uma ideia completamente diferente da que quero dar:
"Mete na cabeça que nós nao gostamos do role"
será
"Metes na cabeça que nós nao gostamos do role"
Eu sei que nao sou exactamente a pessoa indicada para dizer isto mas...lets calm down a bit.
Tenho pena que esta discussao tenha toda começado a volta da personagem code name Sidgahrd,
mas vamos ao menos tentar aprender/perceber o que cada um quer e sair daqui sem andarmos todos amuados uns com os outros.
Duas ou tres sessoes a tras tinham me dito que o Sid estava a ser o Melee fighter mais revelante da party, uma noçao que eu so captei bem nesta ultima sessao...
Mas ha aqui questoes que se tornaram o "grosso" problema, e por isso vou deixar uma possivel discussao sobre a minha personagem para outro comentario.
"Queres comic relief? Tens ali o bebado. Pega nele, deixa o meu elfo em paz."
-Thanks dud.
Eu acho que o jorge fez de todas as personagens passarem por papeis comic reliefs, Ora o Sid com as suas bebedeiras ou perguntas, ou armadilhas pelos npc's ou ate mesmo em combate onde eu ja parti os meus dois pulsos na mesma ronda!
Ora o Jack com a sua pena ou armadilhas preparadas pelos inimigos ou a sua dagger a voar para baixo dos pés dos nossos adversarios.
O Lithlandis mais em combate e skill fumbles do que em roleplay pelo que me lembro...Mas a minha memoria nao é perfeita! posso estar a esquecer de algum episodio.
A conclusao a que chego é: ha players que tem mais vontade ou resistencia a serem comic reliefs que outros. No que toca ao david sim a cena do poço foi bem abusada, mas para ser sincero...Acho que qualquer um de nós como DM's fariamos algo do genero a um jogador que rollou 3 fumbles de seguida. Bem pelo menos falo por mim claro, ja fiz o david com um Watanabe tropeçar e cair violentamente de umas rochas ate ao mar após dois fumbles. A parte dos 10 metros foi mais sublinhar do DM a situaçao incredula que se estava a passar e porque estavamos todos a rir naquela sessao. Penso que a liçao é a seguinte: temos realmente de rever em conjunto o sistema dos fumbles para skills pois mais frustra os players que os diverte.
Os fumbles em combate, pah sempre achei que em combate um 1 era um 1 e um 20 era um 20, talvez seja melhor adaptar melhor o "flavor" da descriçao e consequencia conforme o jogador. Ou entao conforme a opiniao maioritaria de jogadores. Eu sei que o DM tem um papel de equilibrar os desafios e os sentimentos dos jogadores e personagens, e tal é muito difficil de o fazer, HELL! sempre achei impossivel fazer isso perfeitamente bem, mas o jorge alem de ter vindo a fazer um exelente esforço, tem vindo a fazer um bom trabalho e aqui ninguem esta a dizer que nao a isso(pelo que eu percebi) especialmente comparando a todos os DM's que ja tive ou a mim mesmo.
A questao aqui tambem um bocado por desta vez o Jorge ceder um bocado a algo que a tanto tem sido uma forte opiniao da maioria dos jogadores. A opiniao ja dura a tanto tempo que ja se esta a tornar costume, e em direito o Costume de um povo pode derrogar a lei =)
Vou tentar sublinhar melhor esta minha conclusao...È apenas uma questao de gosto pela forma que duas regras se aplicam, ja nao se trata de quem tem mais razao ou realismo, apenas de uma vontade que nunca cedeu da parte dos jogadores.
Quanto a comic relief durante roleplay, ou que seja consequencia de roleplay, eu nao me importo de, de vez em quando ter uns momentos, mesmo que me deem alguma penalidade ou desvantagem, nem que seja a nivel de fama =P
Mas nem todas a personagens e jogadores vao reagir da mesma maneira a situaçoes destas, se o David prefere claramente que o Lithlandis nao passe por isto, acho que nao vale apena forçar, embora penso metade disto do "dumb barbarian" tenha sido mais feito fora de jogo que no jogo, mas ate isto deve ter os seus limites conforme a pessoas, na ultima sessao fiquei a certa altura desconfortavel de tanto ser chamado de "chulo e mitra" =P
"Atençao! antes de passar a outro ponto devo lembrar um momento Lindo de chorar feito graças a um comic relief do Jack, quando este perdeu o seu chapeu e foi parar a cabeça de um certo halfling;)"
"Repara que ainda nesta sessão surgiu a queixa de o Lithlandis estar a fazer pouco dano para o nível dele... Com 50.000 GP ele comprava uma "Sun Blade", que funciona como uma bastard sword +4, que faz double damage contra undeads, e triplo critical...
Em alternativa, se ele preferir por questões de role, pode usar essa mesma quantidade de dinheiro para encantar a Maethorir, e torná-la mais forte."
-Acho que esta parte foi mal interpretada e deu muita confusao,
O jorge acabou por dizer em muitas palavras que o Lithlandis pode fazer improvements na Maethoril.
Agora tocando na questao "quente" do topico, o dinheiro da party. O money tem andado tanto parado como mal discutido...Tenho perguntado com alguma frequencia se alguem quer comprar ou gostava de ter algum item. Mas as respostas costumam ser algo vagas ou acabam por ser algo como "eu aguento me por agora assim". O que me preocupa é ver tanto dinheiro parado e sem aparente objectivo alem de ser da party(especialmente depois do DM andar a mandar vir que se os bixos tem habilidades, nos temos dinheiro para aranjar uma soluçao contra eles).
Eu acabo por seguir as sugestoes e criticas do Jorge ao comprar items contra determinadas situaçoes de sessao em sessao conforme vejo que o dinheiro nao esta a ser acumulado por alguem querer quantidade X ou item Y (o ultimo que ouvi foi a pouco tempo o David a dizer que a Sandra queria um periapt of wisdom +4, ao qual ainda nao fiz as contas mas existe uma perfeita disponibilidade de Gp para isso)
Tenho tentado comprar items que se possam vender caso o ppl precise de comprar muita coisa, ou algo com um valor elevado, mas tambem tenho comprado poçoes, aqui por achar que embora sejam caras, que valem apena. Eu com um fly venci um vrock que deu um loot superior ao fly, acho que vale apena, mas isto é opiniao propria como jogador.
Conclusao: temos de falar melhor todos sobre os nossos planos seja para items de agora, seja para futuros items que custem algum dinheiro, para evitar ficarmos todos parados a olhar uns para os outros.
Agora quanto a "utilidade" dos jogadores:
Cada personagem merece o seu spotlight na campanha. Acho que em story todos temos tido o nosso, uns mais depressa ou mais consecutivamente que outros, mas temos todos sido tocados por npc's e quests interessantes que nos fazem querer fazer sentir e agir na pele das nossas personagens =)
Em combate:
Temos de ver que tal como em role, cada persongem gosta de ter o seu spotlight, e algumas vezes este nao aparece por nomeadamente por:
Habilidades que neutralizam uma personagem, ou sejam criaturas/bosses claramente imunes a grande parte daquilo que uma personagem é.
se nao haver alguma alternativa pode se tornar tao aborrecido como levar com um hold person durante 10rondas(coisa que o Jorge tem andado a trabalhar para dar a volta e ate agora tenho gostado dos resultado) a Qmara é imune ao Jack, e tendo ela os mesmos lvls que ele, torna-se algo difficil ele ter um "shot at killing the boss" quando ela é imune a sneaks. Em criaturas bem aceito que haja combates em que os bixos tenham habilidades tramadas ou que neutralizem metade de uma personagem, mas dois de imunes de seguida, ou serem todos iguais como na ultima sessao com sneaks tornam o Jack em algo como um combat dummy. Neste ponto sugiro que pensemos como aquele mini jogo que o jorge criou para o desenrolar da batalha pelo grandfather tree, onde cada bixo era forte ou fraco contra um ou outro, isto de uma maneira a que seja mais frequentemente no mesmo combate e nao em separados(como em tudo podera sempre haver exepçoes)
A nivel de criaturas tenho de dizer que o Jorge revelou que nao sabia que golems eram imunes a sneak, e que nos temos de prepararmos melhor contra aquilo que temos difficuldade em combater, nao levem isto por um lado de "chular" é apenas investir em armas, ou items, ou opçoes alternativas. A Nivel de bosses, embora goste que tenham habilidades tramadas, tambem acho que toda a gente devia ter uma oportunidade igual de matar ou ferir um boss.
Caso contrario a nao ser que o boss tenha montes de bixinhos e ajudantes para o jogador se entreter, ele fica um combate importante sem vontade de fazer muita coisa, a nao ser que tenha uma bruta abilidade ou item alternativo que pode tanto depender do guito que temos, da autorizaçao do DM para o ter ou da propria criaçao do DM.
Vou dar um exemplo algo ABUSIVO do quanto aborrecido pode ser um combate no qual nao podemos fazer nada, mas
deve servir para apanhar a ideia geral: imaginem um mago em que combate sim combate nao esta dentro de uma enorme area de antimagic field.
Herois ou simplificando, os players do jogo tem de fazer alguma coisa em combate ou entao nao conseguem ser respeitados, ou respeitarem-se a si proprios. É uma constante neste jogo, dou ja o exemplo do Sid de lvl4 ate lvl8. o Bruto salto e diferença que fez ser relevante ou irrelevante em combate.
Também concordas com a parte do "Eu sou uma amazona élfica com grandes seios"?
-Bluff check FAIL!!!!!!!
Tiro-te o chapéu, Ó Sid.
Faço o mesmo. E peço desculpa pela reacção.. exacerbada.
Acho que conseguiste dizer tudo o que eu e o Alex dissemos mas de uma forma mais politicamente correcta.
Desculpa se levaste a mal a cena de chamar ao Sid bebedo. Não era a minha intenção.
Quanto ao comic relief. Há possibilidades de o ser quanto baste, desde que não caiamos no exagero que destroi o momento para a personagem que tá a sofrer o dito.
Há partes que temos que discutir. Isso não ha duvida. Seja como for, é melhor falar disto no domingo antes da sessão.
Proponho um almoço antes da sessão, on me!
Agreed!
Almoço é uma boa ideia.
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