segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

"Sessão 7 - O Desmoronar do Sonho"


Se eu quisesse destruir o Pacto dos Silver Marches, usaria uma horda de orcs e não conseguia...
Se eu quisesse destruir o Pacto dos Silver Marches, usaria um bando de red dragons, e não conseguiria...
Se eu quisesse destruir o Pacto dos Silver Marches, juntava drows, ilithiads, demónios e trinta-por-uma-linha, e não conseguiria...
Bastou-me colocar o Pacto dos Silver Marches nas mãos dos meus jogadores, e ele foi sumariamente destruído, sem direito a recorrer da sentença.

Este é capaz de ser um longo post, por isso, vamos por partes. Desta vez, para variar, vou começar pelo final.

» Nota da Sessão: 14/15.
A razão para estar a dar uma nota inferior às sessões anteriores é única e exclusivamente culpa minha. Eu dividiria a sessão em duas partes: a tentativa de assassinato/Everlund e o Conselho de Silverymoon.
Eu não fazia a mais pequena ideia de como iria ser esta sessão. Uns dias antes, o Gengibre apanhou-me no MSN e perguntou-me: “Então, tudo pronto para a sessão?”
Eu respondi que sabia como a sessão ia começar, mas não fazia ideia de como iria acabar.
De facto, eu sabia que havia fortes probabilidades de seguirem para Everlund. Não só isso tinha sido falado no final da sessão anterior, como, pela lógica, o Jack necessitaria de recorrer aos seus contactos para chegar à Alustriel. Se o plano fosse ir directamente para Silverymoon, bater à porta e dizer: “Olá, chamo-me Jack e quero falar com a Alustriel.”, era capaz de não correr pelo melhor.
Posto isto, eu sabia que a sessão provavelmente começaria por Everlund, onde os meus assassinos estavam à espera. Toda aquela hesitação inicial, onde o Lithlandis se propôs a sair do barco disfarçado de Jack, deixou-me a pensar: “Nem te passa pela cabeça como elas te vão morder...”, o que seria algo cómico, pois era MAIS UMA SESSÃO onde o Lithlandis morria, ou ficava perto disso – algo que já quase é uma tradição instituída no nosso Faerûn!
Mas vamos à tentativa de assassinato, a qual, infelizmente, eu terei que nomear como “o pior da sessão”...

» Pelo Pior:
Esta tentativa de assassinato tinha como objectivo deixar o Jack “com a pulga atrás da orelha”, e eu queria que ele sentisse que isto era “uma situação de perigo real”. Não é apenas o roguezeco do beco que tenta assassiná-lo para ganhar uns cobres. Não, aqui havia profissionais metidos. Ao menos conseguiu nutrir o efeito principal: deixar o Jack a tremer – obrigando a que um certo dragão de prata o evacuasse para os céus de Everlund.
Mas toda a cena foi muito mal conseguida. Para começar, eu fiz mal “a lição de casa”, confundi os feats, e logo “na cena de abertura” a coisa começou mal, sem saber muito bem como é que os efeitos se resolviam, e ao certo o que é que o “Uncanny Dodge” protege, e enfim... uma grande trapalhada. A fireball foi mesmo a única coisa que saiu bem no meio daquilo tudo. Depois foi uma grande confusão, com os falsos guardas da cidade, o Sid a fazer grapple à elfa wizard, e o combate acabou por ser uma sequência chata de rola-rola-rola. Esperava que o assassino fosse capturado, mas não contava que conseguissem apanhar a wizard. Quando foram os dois capturados eu tive que começar a fazer contas de cabeça: “Bem... agora não tenho hipótese de fuga. Vou ter que revelar algumas coisas antes do tempo...”
Mas, sorte a minha, os jogadores ainda são inocentes, e ainda deixem o DM dizer-lhes: “Ok, enquanto vocês seguem com os Conselheiros para a sala do Palácio, os bandidos são levados para as celas...” >:] Teeheeheevilness – I has an escape plan!

Depois disto, passamos a:

» Pelo Pior – Parte 2:
Eu sabia que o Alex quereria, mais tarde ou mais cedo, chegar ao “peixe graúdo” da política dos Siler Marches – leia-se: Alustriel e Companhia. Este era o momento ideal. Mas eu sabia que, ao falar primeiro com o Conselho de Everlund, o Alex teria que usar exactamente os mesmo argumentos antes de chegar ao Conselho da Alustriel. Isto tinha um senão: ia obrigar a uma cena quase passada a papel químico, em curto espaço de tempo, o que podia levar a uma cena “algo aborrecida”, obrigando um jogador a ter que fazer duas vezes o mesmo discurso, a ter que ouvir duas vezes os mesmos contra-argumentos, e por aí fora. E então, eu tentei acelerar as coisas e “despachar” a conversa em Everlund. Não é o mais correcto que um DM deve fazer. Foi uma tentativa de evitar uma parte aborrecida, tanto para o jogador, como para os companheiros. Só que a tentativa saiu um bocadinho atabalhoada. Pelo meio, houve o “fumble” no discurso. Eu bem sei que estas situações são chatas, mas toda a gente tem que compreender que se usamos um sistema de regras, devemos tê-lo minimamente em atenção. Bem sabem que na grande maioria das situações eu já nem peço skill checks, pois assumo que – quer o PC, quer o jogador em si – têm agilidade mais que suficiente para vencer a situação. Mas também deixa de fazer sentido que um jogador esteja a investir em skill points para depois nunca serem usados. Nesta situação em específico, o Jack estava a fazer um certo bluff ao Conselho. Tudo bem que ele até pode estar convicto da teoria dele, mas sem provas tangíveis, seria necessário alguma destreza política para convencer o Conselho da cidade. Por azar saiu um “fumble”. É chato, mas até se pode associar o acontecimento ao facto de o Jack estar mais nervoso por ter sido alvo de uma tentativa de assassinato, quase bem sucedida, uma hora antes.
E assim, lá saiu mais uma asneirada: o DM a tentar “despachar às três pancadas” a reunião com o Conselho de Everlund, por saber que havia “uma reunião mais importante” à espera, e isto a resultar numa situação de: “Ok, o Primeiro-Conselheiro não engoliu essa tanga do Olothontor, mas mesmo assim vai levar-te a falar com a Alustriel e resto do pessoal...”

E como o povão costuma dizer que “não há duas sem três”:

» Pelo Pior – Parte 3:
Já de si as coisas estavam a sair um bocadinho mal amanhadas, e quando estávamos no compasso de espera para apanhar o barco da meia-noite, no momento em que o Sid decidiu ir procurar alguma informação sobre o mapa do Firenostril, eu também não lhe dei a atenção devida. Estava concentrado na “missão nocturna”, e quando subitamente surge um elemento novo, eu fiquei de pé atrás porque isso ia desviar a atenção do ritmo em que naquele momento estávamos concentrados, e de certa forma, acabei quase por “descartar” a investigação do Sid numa atitude de: “Isso agora não tem interesse, não vamos mudar de quests, vamos mas é tomar atenção «a isto que agora é mais importante».”
Foi uma decisão também má da minha parte, porque independentemente de a investigação que o Sid fez não ter de facto elementos novos para a quest do Firenostril, o DM deve sempre tentar dar a mesma atenção a todas as decisões dos jogadores, e eu acabei por resolver esta questão um bocado à “move along, nothing to see here”.
Digamos que, tivesse a sessão acabado nesta altura, provavelmente era a primeira vez que eu daria uma nota negativa a uma das nossas sessões.

Felizmente não acabou aqui.

Há já algum tempo que o Alex me tinha revelado quais eram os objectivos do Jack, e eu sabia que mais tarde ou mais cedo teria que lhe fazer “a prova de fogo” e colocá-lo a falar com a Alustriel e com o Conselho dos Silver Marches. O Jack é um político, e quer ser uma espécie de “Shogun dos Silver Marches”.
Ora, uma crise nos Silver Marches era o motivo ideal para começar a trilhar esse percurso. Mas eu aqui tinha um problema: como é que se iria desenrolar uma cena entre o Jack e o Conselho dos Silver Marches? Se fosse pelo “formato normal”, resultaria em uma hora ou duas de sessão em que só havia role-play entre mim e o Alex, o que seria uma tremenda seca para os outros jogadores. Tentar resolver isto numa sessão individual também não me parecia a melhor solução. Não só eu não sou grande fã das sessões one-on-one, como acho que também era um bocado duh parar uma sessão “antes da hora”, para depois ter uma sessão à parte com um jogador para resolver uma questão específica, e importante.
Felizmente, fez-se luz, e decidi fazer um desafio a mim próprio enquanto DM: porque não colocar o controlo narrativo da campanha nas mãos dos próprios jogadores? Eu ando sempre à procura de formas inovadoras de interagir com a campanha, e atribuir a cada um dos jogadores uma personagem do Conselho, não só vai trazer uma série de decisões inesperadas à campanha, como vai ser a “prenda maior” que o DM pode dar aos jogadores em termos de lhes dizer: esta é a vossa campanha, e está nas vossas mãos, e não só nas das vossas personagens. A ideia agradava-me MUITO, e tinha ainda o bónus de constituir um desafio muito mais estimulante para o Alex enquanto excelente jogador de role-play que é: não tinha que usar bons argumentos para convencer o DM e sujeitar-se a uma decisão de “sim ou não” e pouco mais, mas sim usar esses argumentos para convencer um Conselho real, composto por várias pessoas, com papéis e ideologias diferentes. Enquanto “experiência alargada de role-play”, era uma oportunidade única.

» Pelo Melhor:
Ontem revelei ao David um segredo, que a bem da justiça, fica agora revelado a todos. Quando esta campanha começou, no Verão passado, eu não tinha mesmo planos nenhuns para ela. Como se lembram, eu não fazia tenção de a continuar. Quando começámos esta aventura (quase há dois anos) eu era um DM muito “control freak”, queria ter todas as personagens preparadas, todas as possibilidades estudadas, tudo pensado ao milímetro para que as sessões corressem bem. Felizmente, o tempo e a experiência ajudaram-me aos poucos a “abrir mão” e confiar mais no improviso e no “alea jacta est”. Então, decidi arriscar na primeira sessão. Quando jogámos a primeira sessão deste terceiro segmento da campanha, eu não tinha NADA preparado. Tinha duas ou três pontas soltas que tinham ficado de trás, e decidi que ia passar a primeira sessão inteira a “ouvir” os jogadores. E o que é que o DM ouviu nessa primeira sessão?
“Pá, estas cenas com os anões e com os elfos estão-me a preocupar.”
“Sim, isto precisa de ser resolvido. Há que descobrir a tal terceira força que estava em Mithral Hall.”
“Man, os anões estão a ocupar as cidades. Eles estão a preparar alguma coisa.”

Eis senão quando, o Nev diz a frase mágica: “Pois, isto assim não tarda temos uma GUERRA FRIA...”

Katching! Jackpot! E de um momento para o outro, fez-se luz no cérebro do DM. Para mim, a guerra entre os elfos e os anões estava resolvida. É certo que havia uns quantos “unfinished business” pelo meio, mas em termos de história eu já estava preparado para seguir em frente. Mas uma vez que os meus zelosos jogadores estavam tão preocupados com as tensões ainda existentes entre elfos e anões... “Bem... vamos lá agitar um bocadinho o caldeirão... Se calhar, as coisas não estão assim tão resolvidas quanto isso...”
Depois disso, foi só começar a ligar pontas soltas...

Revelado o segredo, voltemos ao Conselho dos Silver Marches. Eu não queria avisar nenhum dos jogadores do que se iria passar, pois se o fizesse iria retirar a espontaneidade de algo feito totalmente de improviso. Mas precisava de dar alguma consistência “à coisa”. Tinha sido feito um primeiro teste na segunda campanha, que tinha dado bons resultados mas tinha sido um pouco confuso, pois nenhum dos jogadores tinha mais do que um papelinho com o nome de uma personagem e uma ou duas frases a indicar os pensamentos da personagem em si. Assim sendo, achei que teria melhor resultado dar a cada jogador um membro do Conselho que tivesse uma postura coincidente com a da personagem do próprio jogador. Dei ainda, nos 10 minutos de intervalo, um briefing a cada jogador sobre o membro do Conselho que iria interpretar, as suas relações, e quais as informações de que dispunha. E disse aos jogadores: “Neste momento, todos vocês são DM, e as acções que cada um de vocês tomar vão-se reflectir na campanha.”

E assim condenei o Pacto dos Silver Marches à morte...

Era impossível saber o que ia sair dali. Seria negociado um acordo de não agressão? Seria declarada guerra? Seriam chamadas a intervir forças externas?
Até certo ponto eu tinha medo que esta experiência falhasse. Tinha um certo receio que os jogadores não quisessem assumir quaisquer decisões, e que ficassem à espera que eu ditasse o curso da reunião. Felizmente ocorreu exactamente o oposto.
Este seria “o momento do Jack”, e tinha mesmo que correr bem. Era “o prémio” que o DM procura dar a cada jogador numa campanha fortemente conduzida pela história. Quando vi que o Pacto estava a ser dissolvido, fiquei uns segundos sem saber o que fazer. Seria difícil o Jack ser “Shogun” de algo que não existia, e era injusto para o Alex não conseguir alcançar o seu objectivo depois de tanto esforço. Mas de repente lembrei-me que este resultado era ainda melhor do que o previsto! Mais do que manter a paz, era agora necessário impedir que “o barril de pólvora explodisse em larga escala”. Era agora necessário alguém neutro, capaz de comandar uma força de intervenção que impedisse o pior, e levasse a que o Pacto voltasse a ser assumido pelas partes. E verdade seja dita, para um político, “Cidadão-Honorário dos Silver Marches” soa muito melhor do que Shogun! ;)

» O Momento da Sessão – Parte 1:
O Juiz Näsica coça a barba enquanto a sua mão repousa sobre o Códex de Moradin. “Este Pacto é apenas papel. Não foi honrado por todas as partes. E nós, anões, tal como o metal temos a nossa temperatura... A partir deste momento, fica oficialmente decretada a nossa saída d’O Pacto!”

» O Momento da Sessão – Parte 2:
Sernius Alathar fechou os olhos. “É para mim mais do que claro que os ódios antigos se sobrepõem à razão. Se não é dada mais do que uma semana para se apurar a verdade, e sabendo que há inocentes a sofrer com tudo isto, irei conduzir toda a população élfica dos Silver Marches numa retirada para o exílio, onde fundaremos uma nova nação. Uma nação de exilados, para uma rainha exilada...

O FANTABULÁSTICO PSY levanta-se da cadeira, com lágrimas nos olhos, e aplaude entusiasticamente. Quisesse eu mergulhar os Silver Marches no caos total, e não teria conseguido fazer um trabalho melhor!

Eu prometi que esta campanha conseguiria eclipsar as duas anteriores... sete sessões depois, sabe bem saber que estamos no caminho certo.

3 comentários:

Alex disse...

A sessão foi muito muito boa, acho que estás de parabéns. Ainda assim, tenho que concordar com os teus pontos negativos.
Foi de facto pena não se ter dado mais atenção à pesquisa do Sidghard, porque mesmo que nos desses alguma hint, todo o movimento para ir ter com Alustriel não teria parado, pelo que não creio que fossemos interromper o momento da sessão para ir atrás de outra coisa. Mas o Gengibre também não é parvo e percebeu exactamente isso, tendo introduzido ali no meio um breve momento in-rol de "isto é mais importante, mas preciso de voces a seguir para ir ver isto do firenostril...". Acho que ficou muito bem resolvido e podes agradecer ao Gengibre.

A questão do combate ficou engraçada e conseguiste demonstrar realmente que alguém bem perigoso anda atrás do Jack. Infelizmente, verdade seja dita, tanto eu como Alex quer como Jack já tavam com a cabeça tão cheia de potencialidades e olhos tão cheios de brilho renovado, que nem porem-me no chão conseguia tirar isso. Por isso o combate acabou por não ter tanto impacto como isso e, aos olhos do Jack, ficou algo inconsequente (embora como uma nota de referência para o futuro :P).

Finalmente, em relação à primeira reunião, o botch realmente meteu nojo ali e embora o tenha aceite como consequência natural do roleplay, o facto é que me forçou a alterar substancialmente a minha orientação. A ideia é que depois de ter o Primeiro Conselheiro do meu lado, que a sua convicção me ajudaria a convencer Alustriel e a restante malta de Silverymoon. Quando ele franziu o nariz lá tive que ir eu para a "terceira força", e embora tenha tentado levantar o nome do nosso caro dragão durante a reunião, não o fiz com a convicção que tinha planeado.

Finalmente, em relação ao momento épico da sessão. ADOREI a reunião, ADOREI o resultado e acho que todos os jogadores estão de PARABÈNS por terem feito roleplay absolutamente extraordinário, tendo feito e tomado decisões extremamente in-rol com as personagens e ultrapassando as suas próprias naturezas e as próprias naturezas das suas personagens. Um GRANDE Parabéns ao David pelo seu elfo antigo e muito muito calmo (por oposição ao Lithlandis), um GRANDE Parabéns ao Gengibre pelo seu anão sábio, ponderado, mas muito duro e muito muito teimoso (por oposição à instabilidade natural do Sid) e um GRANDE Parabéns à Sandra pelo seu comandante firme, claro e de ideias marcadas (por oposição a uma certa hesitação e contenção natural na Siona).

De facto a reunião foi para bem longe do que eu gostaria que tivesse ido, mas eu sou um artista e portanto moldo com o barro que me dão. Escaparam-me três variáveis quando estive a planear o desenrolar da reunião: primeiro, que não tenho nada que possa usar contra os anões, porque estes estão em clara superioridade em relação aos restantes (e "ameaçá-los" com uma coligação humanos/elfos tinha muito onde pudesse correr mal, embora me tivesse passado pela cabeça); segundo, subestimei o impacto que o Olothontor teve na vida das pessoas externas ao nosso grupo e o seu papel enquanto "vilão". Estava à espera que as pessoas se levantassem das cadeiras ao ouvir o nome do velho dragão azul, mas afinal ficaram "o olothontor? sim, ele anda por aí algures." Para que isto tivesse corrido na perfeição, precisava de alguém ou algo que os anões odiassem mais do que os elfos; terceiro, e este de facto até podia ter sido uma variável controlada, foi a porra do paladino anão. Eu sabia que ele era estúpido, racista e cego, mas imaginei que ser lawful good contivesse mais a sua língua na reunião, deixando os seus superiores decidirem... Afinal não.

De qualquer dos casos, adorei a reunião, a sessão overall foi muito boa e acho que este fim para a reunião é ainda mais divertido do que o que eu tinha imaginado. E o Jack desde a guerra ganhou muita muita paciencia, por isso, eventualmente, as coisas vão na direcção que eu quero. :)

Psygnnosed disse...

"e um GRANDE Parabéns à Sandra pelo seu comandante firme, claro e de ideias marcadas (por oposição a uma certa hesitação e contenção natural na Siona."

Subscrevo! E recordo que agora, o senhor Alex e a senhora Sandra (e não o Jack e a Sionna) têm trabalho de casa para fazer. Vou ficar à espera que me digam o nome da nova força de intervenção/moderação, exactamente como vai ser a articulação entre o Jack e o Grão-Marechal, quem querem que constitua a força, e o que fazer ao bastião que se encontra a Noroeste de Silverymoon e que servia de base à Legião Argêntea.

Sobre o "Impacte" do Olothontor... deixem-me enunciar apenas alguns factos.
Nota: isto é mera constatação de factos!

- É sabido que houve uma qualquer desavença entre o Olothontor e o Príncipe, provavelmente relacionada com o tal "Concurso de Bardos" que ele queria promover.
- É sabido que o Olothontor matou o Príncipe. (SE de facto o Jälkonthor vos disse a verdade...)

- Facto 1: O Olothontor nunca foi visto junto a anões.
- Facto 2: O Olothontor nunca foi visto junto a elfos.
- Facto 3: O Olothontor nunca entrou em qualquer guerra.
- Facto 4: O Olothontor nunca atacou qualquer das cidades dos Silver Marches.
- Facto 5: Foi-vos dito que Kasdeva-Oryax (KD) estava em guerra com as forças de Reitheillaethor.
- Facto 6: Vocês nunca testemunharam um confronto entre KD e as ditas forças.
- Facto 7: Estava um dragão grande a observar a Batalha dos Titãs, a Norte.

Em suma: temos apenas a teoria do Jack. Assim sendo - e depois de eu ter introduzido uma entropia colossal na vossa linha de pensamento :P - das duas uma:

1 - A teoria do Jack está certa, vocês conseguem fazer um "outmaneuver" ao Olothontor e talvez garantir uma centelha de paz nos Silver Marches.

2 - A teoria do Jack está errada, vocês vão numa caça aos gambosinos, e os Silver Marches colapsam.

Alguma dúvida pertinente? :)

Para finalizar, sobre o anão: lembra-te que ele é jovem, e acabou de ver a sua cidade a ser destruída por uma força de elfos e demónios. Acho que é plausível ele "reagir um bocado com a cabeça quente".

Sid disse...

"Alguma dúvida pertinente? :)"

Where be my rum?

eu gostei bastante do Krag na reuniao, ainda mais de o mandar calar com o meu unlimited POWWWWWWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ahem!

Subscrevo a opiniao de todos ao dizer que foi uma sessao muito divertida, cheia de chaos e bom roleplay da parte de todos =)

eu queria ja agora dizer

que eu voto em começar a proxima sessao a partir das 10h da manha mai nada!